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Magazine Luiza: Omni e Onipresente

LoFrano / Blog, Economia, Negócios Digitais, Startup, Transformação Digital / 1 Comment

Nos últimos dias você deve ter visto pelas redes sociais que o Magazine Luiza ou o Magalu abriu inscrições para um programa de trainee exclusivo para pessoas negras. Segundo a companhia, este formato inédito visa trazer mais diversidade racial para os cargos de liderança, recrutando universitários e recém-formados de todo Brasil no início da vida profissional.

A empresa ainda ganhou destaque na imprensa por outras notícias, tais como ser considerada a quarta marca mais valiosa do Brasil – e a primeira entre as varejistas -, no ranking anual BrandZ, realizado pela Kantar Ibope Media e também por ter o nome da empresária Luiza Helena Trajano, dona da rede de lojas, citado pela Forbes Brasil como a mulher mais rica do país, ficando em 8º lugar no ranking de bilionários brasileiros da revista. Ah! Ela é também a única mulher do top 10 da lista de 2020.

O que chama atenção é a forma como a companhia ganhou destaque em meio às adversidades de 2020, onde tantas outras, acabaram fechando suas portas.

Sempre em busca de promover a inovação e sustentabilidade do negócio, mesmo com as lojas físicas fechadas em função das restrições de funcionamento para contenção do novo coronavírus, a operação digital da empresa que é formada por site, superapp, marketplace, Netshoes, Zattini, Época Cosméticos e Estante Virtual, exibiu a maior expansão do mercado: 182%. E não parou por aí.

O Magalu resolveu ampliar sua plataforma omnichannel, adquirindo novas empresas. Mas antes de falar sobre elas vamos entender o significado do termo omnichannel.

O que é omnichannel?

É uma estratégia, baseada na utilização interligada e simultânea de diferentes canais de comunicação, cujo objetivo é afunilar a relação entre online e offline, aprimorando, desta forma, a experiência do cliente.

O prefixo “omni”, em Latim tem o sentido de – tudo e inteiro. Já “channel”, palavra inglesa, pode ser traduzida para o português como – canal. Ou seja, algo no sentido de “Todos os canais”.

E agora sim, podemos falar sobre as novas aquisições da companhia. Com o objetivo de entrar no mercado de Ads e fomentar a digitalização do varejo no país, o Magalu comprou o site de conteúdo sobre tecnologia Canaltech e a plataforma de mídia online desenvolvida pela startup Inloco.

O Magalu também adquiriu recentemente a livreira Estante Virtual, as startups Hubsales, de digitalização de pólos fabris, e a Stoq, que é especializada em soluções para pequenos e médios varejistas.

A última compra anunciada foi a do aplicativo de comida AiQFome, uma startup  que já atende a mais de 2 milhões consumidores em 350 diferentes cidades do território nacional.

A novidade será integrada ao superapp do Magalu e de acordo com Roberto Bellíssimo, CFO da companhia, visa fortalecer o superapp e desenvolver seu ecossistema de negócios. “Com a aquisição trazemos para dentro da empresa competências que ainda não possuímos”.

Essa inclusão de novos negócios – todo integrados à estratégia de formação de um ecossistema digital já estava prevista antes do surgimento da pandemia. Como podemos observar ela não foi um problema.

E os planos não param. De acordo com Belíssimo, mais do que executar uma estratégia, o objetivo do Magalu é contribuir para fortalecer o ambiente de inovação do país, formado principalmente por startups.  “Negócios como esse mostram ao mercado que há oportunidade de saída para os empreendedores e de ganho de escala para essas empresas.”

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