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Tecnologia é chave para conquistar cooperados

LoFrano / Blog, Economia, Fintech, Inteligência Artificial, Transformação Digital / 0 Comments

Diferentes áreas do setor de serviços foram impactadas pela transformação digital e isso não é novidade, a mudança teve o mesmo potencial disruptivo no setor financeiro, especificamente, nas cooperativas de crédito.

Hoje, os serviços financeiros estão na palma da mão do usuário e quando falamos em cooperativas, até podemos lembrar de bancos comuns, mas não se engane. De acordo com o presidente e CEO da Credit Union Association, Ronald McLean, as cooperativas de crédito são cooperativas financeiras sem fins lucrativos e pertencentes a membros.

Segundo ele, os proprietários das cooperativas de crédito são seus clientes. “Quando uma cooperativa de crédito obtém lucro, esse lucro volta para os membros na forma de taxas mais baixas e  melhores e serviços”, afirma McLean.

Neste setor a tecnologia entra como um ponto importante apontando que as empresas de TI finalmente começaram a embarcar neste mundo dos bancos cooperados que viram a necessidade de se tornarem digitais para permanecerem relevantes no mercado.

Cooperativa Yechnologia

Adaptação acelerada

Inteligência artificial, smartphones, conectividade de alta velocidade: é uma Nova Era, e os serviços financeiros simples baseados na comunidade já não são suficientes.

Percebendo que a inovação é a chave para sobrevivência, as cooperativas estão correndo atrás da mudança digital (e de seus desafios).

Algumas das maiores, como o SVC Bank, o Saraswat Cooperative Bank e o Cosmos Bank (quase tão grandes quanto um banco comercial de pequeno porte) estão na vanguarda na adoção da mais recente tecnologia.

Mas como começar? Um caminho é o modelo de ‘software como serviço’, no qual os participantes poderão hospedar as soluções e esses bancos pagarão apenas por cada transação ou por cada módulo adotado.

Esta modalidade garante que os bancos não precisem ter servidores ou centros de dados separados, adotando uma solução bancária central e conectando as filiais aos provedores de serviços digitalmente.

Os aplicativos também podem ser inclusos nas novas opções e eles já vêm sendo utilizados por alguns bancos. Além disso, a computação em nuvem é, na maioria dos casos, um divisor de águas. Diversos bancos cooperativos transferiram diretamente seus aplicativos para a nuvem.

Resistência

Grande parte das cooperativas entendem a necessidade de adotar a tecnologia, no entanto, ainda há resistência e talvez, o compartilhamento de dados seja um dos maiores obstáculos à rápida digitalização.

Também há problemas relacionados às restrições orçamentárias, que resultam em um conjunto limitado de talentos dentro dos bancos cooperativos menores.

Pensando nisso, alguns bancos comunitários dos Estados Unidos e cooperativas de crédito no Reino Unido, realizam parcerias com startups de fintech.

Não dá para negar: é preciso seguir nesse caminho para permanecer em alta no mercado, em tempos onde as mudanças e inovações surgem rapidamente e exigem, de todos os segmentos, investimentos, manutenção e coragem.

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