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Google desafia China a dar fim na censura

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Empresa planeja não censurar mais resultados indesejados pelo governo chinês do mecanismo de busca e pode ser bloqueado no país. O Google corre o risco de ter seus serviços bloqueados na China por desafiar as autoridades locais acabando com a censura de resultados no mecanismo de busca. O sistema de busca do Google removeu resultados considerados indesejados pelo governo chinês do mecanismo do Google.cn, mas a empresa disse na terça-feira (12/1) que planeja acabar com a censura e pode fechar definitivamente os escritórios no país. Porém, é improvável que a China permita que o Google rode uma versão sem censuras do buscador, de acordo com especialistas. “A China pode jogar o Google para fora, e sem dúvidas vai bloquear o Google.cn”, disse o coordenador internacional do grupo de direitos digitais Electronic Frontier Foundation Danny O’Brien. Também há uma preocupação de que todos os serviços do Google podem ser bloqueados se a empresa violar as regulamentações chinesas, disse o gerente do China Market Research Group Shaun Rein. Ferramentas como Gmail e Google Docs possuem usuários na China e podem ser afetadas com o bloqueio do serviço de busca. A censura do governo chinês constantemente patrulha a internet por conteúdos indesejáveis, incluindo pornografia e discussão de casos polêmicos como corrupção. Eles também bloqueiam o acesso pelo país de sites populares nos Estados Unidos, como YouTube, Twitter e Facebook. O Google é apenas um dos mecanismos de busca que removem resultados indesejados no país. Alguns especialistas apoiam a iniciativa do Google para acabar com a censura. “É uma decisão difícil quando você opera na China para publicar críticas ao governo local”, disse o presidente do Center of Democracy and Technology Leslie Harris. Mas o Google está perdendo mercado para o rival doméstico Baidu.com na China e pode apenas estar procurando uma desculpa para sair, segundo Rein. “Não acho que direitos humanos seja a questão aqui”, disse o analista. “Se o Google ganhasse dinheiro, porque faria isso?” Estava frio e calmo fora do escritório do Google em Beijing na tarde desta quarta-feira (13/1). Flores foram deixadas em uma placa no gramado da empresa e pessoas que passavam por lá tiravam fotos. Uma mensagem “Obrigado, Google!” estava fixada em um dos buquês de flores. “Nós tememos que serviços como Gmail e Google Docs sejam bloqueados”, disse Fu Guoli, que estava tirando fotos do prédio com um iPhone. “Isso foi surpreendente… A grande coisa é que isso vai afetar a vida e o trabalho.” O Google.com, principal mecanismo de busca da empresa, está disponível há muito tempo na China junto com o Google.cn e não censura resultados como a versão chinesa. O anúncio do Google também disse que a empresa foi atacada por crackers da China que acessaram contas do Gmail de defensores dos direitos humanos no país. O ataque causou muitas perdas de propriedade intelectual, de acordo com a empresa. Outras empresas de internet dos Estados Unidos não devem seguir os passos do Google na China, apesar da ação do portal criar uma pressão para os competidores, de acordo com o analista da Sterling Market Intelligence Greg Sterling. O analista da CLSA Elinor Leung não acredita que a China deve bloquear outros serviços do Google mesmo que bloqueie o Google.cn. “Se eles fizerem isso vão encarar mais pressão internacional”. Mas o governo tem certeza de que bloqueará a versão sem censuras do Google.cn já que permitir tal serviço pode significar outros mecanismos desbloqueando resultados, diz Leung. A pressão negativa feita pela mídia controlada pelo governo Chinês atingiu o Google no ano pasado. A empresa teve um problema por causa de resultados de pornografia que apareciam no mecanismo de busca, o que causou o bloqueio do Google.com e outros serviços temporariamente.

Fonte: UOL Tecnologia

Jamal 27 de janeiro de 2010

Essa China sempre surpreendendo, agora esta proibindo os acesso ao google, logo vai restringir o sexo no país. rs

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