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Leilão de frequências para o serviço 5G é marcado para novembro

LoFrano / 5G, Blog, Tecnologias Emergentes, Transformação Digital / 0 Comments

Após adiamento devido a um pedido de vistas do processo por conselheiro da autarquia, o leilão de frequências para o serviço 5G foi marcado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e será realizado no dia 4 de novembro.

A novidade, que abrirá as portas desta tecnologia no Brasil foi anunciada pelo ministro das Comunicações Fabio Faria, que revelou durante um evento do setor que inicialmente São Paulo e algumas capitais terão redes 5G puras funcionando até o final de 2021. Para o próximo ano a previsão é de que até julho todas as capitais tenham acesso à tecnologia.

Para fazer história

Este leilão exigirá dos vencedores diversas obrigações de investimentos entre os anos de 2022 e 2029 que podem resultar em um total de aproximadamente R$ 40 bilhões.

Dentre essas obrigações, as empresas vencedoras deverão levar internet rápida a milhares de escolas públicas do país e também precisarão levar a conexão de corredores rodoviários do país à tecnologia 4G.

Este leilão, que venderá o direito de uso de faixas das radiofrequências 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz, será o maior já realizado pela Anatel.

As faixas de frequência serão divididas em lotes nacionais e regionais, sendo que as duas primeiras terão caráter híbrido, visando ampliar a cobertura do 4G para posteriormente, espalhar o 5G. As outras faixas indicam o 5G “puro”, que tem alta velocidade de transmissão de dados.

É importante ressaltar que a participação de nenhuma empresa pode ser garantida durante o leilão, no entanto, é esperado que as primeiras a disponibilizarem o 5G pela tecnologia DSS (Compartilhamento Dinâmico de Espectro), Claro, Tim e Vivo, tentem arrematar suas licenças para construírem suas redes no Brasil.

Como funciona?

O leilão do 5G pode ser considerado como não arrecadatório, por isso, entende-se que grande parte dos recursos angariados não vão para cofres públicos.

Inicialmente, a ideia é que eles sejam utilizados para o desenvolvimento da tecnologia, para aprimorar a infraestrutura ou para direcionar a conectividade para locais que não tenham conexão como estradas ou cidades mais afastadas.

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